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O local de trabalho está matando pessoas e ninguém se importa com isso

O local de trabalho está matando pessoas e ninguém se importa com isso

Este artigo de Dylan Walsh foi publicado no site Insights by Stanford Business em 15 de março de 2018.

Escreve o autor que “um novo livro examina a enorme carga de trabalho que a atual cultura exige dos funcionários”. Ele informa que Jeffrey Pfeffer tem uma ambiciosa aspiração por seu novo livro. Pfeffer, o professor de comportamento organizacional da Stanford Graduate School of Business, diz que “eu quero que esta seja a silenciosa primavera da saúde do local de trabalho. Nós estamos prejudicando tanto o desempenho empresarial como o bem estar individual, e isto precisa ser o clamor para que paremos. Há demasiado dano sendo causado”.

Dying for a Paycheck (Morrendo por um salário), publicado por HarperBusiness e lançado em 20 de março de 2018, mapeia uma gama de problemas do moderno local de trabalho – desde o desaparecimento do seguro de saúde até os efeitos psicológicos das longas horas e do conflito trabalho-família – e como esses efeitos estão matando pessoas.

Recentemente, Pfeffer deu uma entrevista para Insights e essa entrevista foi editada em virtude do comprimento e para maior clareza.

Na entrevista, Pfeffer disse que foi atingido em cheio pela história de Robert Chapman, CEO da Barry-Wehmiller, que disse para uma audiência de 1.000 outros CEOs “Vocês são a causa da crise na saúde”.

Isto é verdade e ele destaca três pontos para justificar sua declaração. O primeiro, que é consistente com dados relatados pelo Fórum Econômico Mundial e por outras fontes, é que uma enorme porcentagem do custo da saúde no mundo desenvolvido e, em particular nos Estados Unidos, vem de doenças crônicas, como diabetes e doenças cardiocirculatórias. Você começa pela seguinte premissa: uma grande fração, que alguns estimam em 75%, do custo dessas doenças provém de doenças crônicas, como as acima mencionadas.

Em segundo lugar, há uma tremenda quantidade de literatura epidemiológica que sugere que o diabetes, as doenças cardiovasculares e a síndrome metabólica – e muitos comportamentos relevantes para a saúde, como comer demais, fazer pouco exercício físico e abusar de bebidas alcoólicas – provêm do estresse.

E, em terceiro lugar, há uma grande quantidade de dados que sugere que a maior fonte de estresse é o local de trabalho.

Logo, como disse Chapman, “vocês são a fonte de estresse, que causa doenças crônicas, que, por sua vez, constituem o maior componente dos nossos contínuos e crescentes custos de saúde”.

Essa conexão sempre esteve presente, ou foi uma evolução da cultura do trabalho que nos atingiu e chegou a este ponto?

Pfeffer diz que, em sua opinião, a conexão sempre esteve presente, pois a fisiologia e a etiologia dessas doenças não mudaram. Mas, ele acrescenta que com toda a evidência que encontrou, ele não vê nada inconsistente com a declaração de que, em geral, as condições de trabalho pioraram.

De acordo com o instituto Gallup, a desconfiança na gerência, segundo o índice Edelman de confiança, é alta. A satisfação no trabalho, segundo a Conference Board, é baixa e tem diminuído constantemente. A economia está crescendo, a insegurança econômica está crescendo e, em geral, os salários estagnaram.

Segundo pesquisa da Fundação Kaiser, menos pessoas são cobertas por seguro saúde pago pelo patrão, e uma porcentagem surpreendentemente alta de pessoas, mesmo aquelas cobertas pelo seguro saúde, dizem que renunciam ao tratamento e às medicações por causa dos problemas de custo.

Pfeffer diz que olha para as condições de trabalho e vê estresse, despensas de funcionários, longas horas trabalhando, o conflito trabalho-família e uma enorme insegurança econômica. Ele acha que o trabalho tem se tornado incrivelmente desumano.

Veja o e-book “Redução de Estresse por Biofeedback Cardiovascular em Empresa Incubada”, trabalho por mim apresentado no 13º Congresso de Stress do ISMA – 2013 (que destaca a importância do biofeedback da variabilidade da frequência cardíaca).

Já existe disponível no Brasil uma ferramenta complementar-integrativa, o cardioEmotion, inventado e desenvolvido por mim e pela Priscila Coghi para avaliação da variabilidade da frequência cardíaca.

Para saber mais sobre o cardioEmotion, você também pode baixar gratuitamente o e-book “Como Tornar Visível o Invisível” e/ou inscreva-se para fazer o curso do mesmo nome, que é ministrado diversas vezes por ano, em diferentes locais (link), por:

Prof. Dr. Marco Fabio Coghi

Pesquisador, responsável científico pelo desenvolvimento do cardioEmotion. Químico e Fisioterapeuta pós-graduado, professor convidado de diversos cursos de pós-graduação (UNICID, UNIFESP, CETCC entre outros); especialista em biofeedback cardiovascular. Palestrante nacional e internacional. Escreveu diversos e-books sobre o tema: coerência cardíaca e biofeedback. Autor de três patentes de invenção. Instrutor de Yoga pós-graduado; terapeuta Ayurveda com estágios realizados na Índia. Hipnoterapeuta. Diretor Científico da NPT – Neuropsicotronics, diretor da Clínica TAMA e da INTELECTUS Clínica e Escola.

Prof.ª Silvana P. Cracasso

Mestranda na UNIFESP em Técnicas Contemplativas. Aprimoramento em técnicas de Atenção Plena e Mindfulness para Saúde. Docente do curso de pós-graduação na UNINOVE. Pedagoga, especialista em Psicopedagogia, Dependência Química, Neuropsicologia do Desenvolvimento. Aprimoramento em Psicofarmacologia, Terapia Cognitivo Comportamental (TCC) para Desafios Clínicos; Avaliação Neuropsicológica Interdisciplinar; Neuropsicologia Clínica Aplicada à Reabilitação. Educação Emocional e Neurofisiologia das Emoções. Palestrante e formadora de lideranças em Habilidades Socioemocionais. Diretora e coordenadora de atendimento terapêutico da Clínica TAMA e Diretora da INTELECTUS Clínica e Escola.

 

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