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Características psicológicas de mulheres com fadiga relacionada ao estresse

Características psicológicas de mulheres com fadiga relacionada ao estresse

Este é um artigo de Olsson M. G. E. e col., publicado em 26 de agosto de 2009, no site Stress & Health, DOI: 10.1002/smi.1271.

Resumo

Escrevem os autores que “A fadiga relacionada ao estresse tem sido atribuída à excessiva ativação do sistema nervoso autônomo (SNA) e do eixo hipotálamo-hipófise-suprarrenal (eixo HHS), mas os achados têm sido ambíguos, em relação ao fato de se o SNA ou o eixo HHS são afetados por esta situação, e como. Também é incerto se os déficits de desempenho de tarefas estão associados a esta condição”.

Dizem ainda os autores que “O Presente estudo investigou possíveis diferenças entre mulheres com fadiga relacionada ao estresse e mulheres sadias através do biofeedback da variabilidade da frequência cardíaca (VFC, ou HRV em inglês), e de outras medidas da atividade do SNA e respiratórias, do desempenho de tarefas e da resposta do cortisol salivar ao despertar”.

“Trinta e seis mulheres com fadiga relacionada ao estresse foram comparadas com 19 mulheres sadias, de um grupo controle, com idades semelhantes. Quatro índices da VFC e de outras medidas da atividade autônoma e respiratória foram registrados durante o período basal, e as fases de desempenho de tarefas e de relaxamento, de uma sessão laboratorial. O cortisol salivar foi medido quatro vezes durante uma hora após o despertar”.

“O grupo com fadiga mostrou menor variabilidade da frequência cardíaca em três medidas, maior temperatura, menor saturação de O2 na superfície dos dedos, menor pCO2 (avaliação do equilíbrio ácido-base) e maior resposta ao cortisol. Este grupo respondeu mais rapidamente em relação às tarefas, mas com mais erros”.

“As mulheres com fadiga relacionada ao estresse mostraram sinais de hiperativação das medidas do SNA, respiratórias e do eixo HHS. Uma menor VFC pode indicar maior risco cardiovascular”.

“Os resultados do desempenho de tarefas confirmam, subjetivamente, os déficits relatados”.

Este é mais um estudo que mostra que o treinamento através do biofeedback VFC torna possível melhorar a situação destas pacientes com fadiga relacionada ao estresse.

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Sobre o autor deste post: Colunista do blog do cardioEmotion, Dr. Fernando é formado em medicina pela USP, pós graduado em administração de empresas pela FGV, possui mais de 40 anos de experiência como executivo de sucesso em empresas multinacionais do ramo farmacêutico, além de escritor e tradutor sênior.

 

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