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Biofeedback cardíaco e aconselhamento para estresse e ansiedade em estudantes universitários

Biofeedback cardíaco e aconselhamento para estresse e ansiedade em estudantes universitários

Este artigo de Ratanasiripong P. e col. foi publicado no Journal of College Student Development, Volume 53, Número 5, Setembro/Outubro

2012, pp. 742-749 (Artigo) pela The Johns Hopkins University Press

DOI: 10.1353/csd.2012.0070, e o texto integral pode ser acessado aqui.

Resumo

Introdução

Os autores escrevem que com o crescimento do estresse e da ansiedade entre os estudantes universitários, há uma necessidade, nos centros universitários de aconselhamento, de mais opções de aconselhamento, que sejam mais compreensivas e eficazes.

Objetivo

Este estudo investigou o impacto do uso do biofeedback cardíaco e de breve aconselhamento para tratar o estresse e a ansiedade numa população etnicamente diversificada de estudantes universitários.

Métodos

Os 30 participantes (20 mulheres e 10 homens, com idade entre 18 e 42 anos, média = 24,43, DP = 5,78) foram recrutados de uma grande universidade pública do oeste dos Estados Unidos, e eram de um centro universitário de aconselhamento. Dentre os participantes, os grupos étnicos eram afro-americanos (3%), americanos de origem asiática (13%), latinos (47%) e caucasianos (37%).



Os participantes do grupo tratado receberam 4 sessões de aconselhamento e 4 sessões de treinamento no uso de biofeedback cardíaco em 4 semanas, enquanto que o grupo controle recebeu apenas 4 sessões de aconselhamento.

Resultados

Os resultados indicaram que os participantes que receberam treinamento em biofeedback cardíaco e aconselhamento tiveram uma maior redução dos sintomas de ansiedade que os participantes do grupo controle, que receberam apenas aconselhamento.

Implicações

As implicações de acrescentar o treinamento do biofeedback ao modelo tradicional de apenas aconselhamento a estudantes universitários são discutidas.

Conclusões

Os autores concluem que os resultados deste estudo mostraram que o grupo que recebeu treinamento no uso do biofeedback cardíaco, juntamente com o aconselhamento, relatou diminuição significativamente maior dos sintomas da ansiedade que o grupo controle.

Embora ambos os grupos tenham apresentado uma queda, de moderada para leve, na interpretação da escala BAI (Beck & Steer, 1990), o grupo tratado com o biofeedback cardíaco teve uma diminuição significativamente maior dos sintomas de ansiedade, tanto estatística como clinicamente.

Estes achados sugerem que o treinamento do biofeedback cardíaco melhora a eficácia do aconselhamento, no tratamento do estresse e da ansiedade nos estudantes universitários.

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Sobre o autor deste post: Colunista do blog do cardioEmotion, Dr. Fernando é formado em medicina pela USP, pós graduado em administração de empresas pela FGV, possui mais de 40 anos de experiência como executivo de sucesso em empresas multinacionais do ramo farmacêutico, além de escritor e tradutor sênior.

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