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A variabilidade da frequência cardíaca (HRV) e transtorno do estresse pós-traumático (TEPT): um estudo piloto

A variabilidade da frequência cardíaca (HRV) e transtorno do estresse pós-traumático (TEPT): um estudo piloto

Este estudo, cujos autores são Gabriel Tan, Tam K. Dao, Lorie Farmer, Roy John Sutherland e Richard Gevirtz, foi publicado no Appl Psychophysiol Biofeedback (2011) 36:27–35.

Segundo os autores, a exposição a combate está associada a um maior risco de desenvolver um Transtorno do Estresse Pós-Traumático (TEPT). A terapia por exposição prolongada e a terapia de processamento cognitivo ganharam uma quantidade significativa de apoio empírico no tratamento do TEPT; entretanto, elas não são universalmente eficazes e alguns pacientes continuam a lutar com sintomas residuais do TEPT.

O TEPT é um transtorno de ansiedade, que resulta da exposição a um evento traumático, no qual ocorreram: 1) a pessoa experimentou, testemunhou, ou foi confrontada por um evento ou eventos que envolveram morte real ou ameaça de morte, ou de ferimento sério, ou uma ameaça à integridade física da própria pessoa, ou de outras; 2) a resposta da pessoa envolveu medo intenso, desesperança e horror.

A variabilidade da frequência cardíaca (HRV = heart rate variability) é uma medida do funcionamento do sistema nervoso autônomo (SNA) e reflete a capacidade de um indivíduo para lidar com o estresse de maneira adaptativa.

Este estudo piloto foi realizado para determinar se veteranos com TEPT (medido pela Escala de TEPT Administrada por um Clínico e pela Lista de Verificação da TEPT mostrariam uma HRV significativamente diferente antes de uma intervenção em condições basais, em comparação com controles; especificamente, para determinar se a HRV entre veteranos com TEPT é mais deprimida que a de veteranos sem TEPT.

O estudo também foi desenhado para avaliar a viabilidade, a aceitação e a potencial eficácia do biofeedback cadíaco (HRV) como um tratamento da TEPT. Os achados sugerem que o biofeedback HRV, como tratamento do TEPT, é eficaz, viável e bem aceito pelos veteranos.

O grupo com TEPT (n = 10) teve idade entre 24 e 67 anos (média 45 anos) e 90% era do sexo masculino; o grupo controle (n = 10) teve idade entre 24 e 62 anos (média 39 anos) e 70% era do sexo masculino.

Os veteranos com TEPT relacionado a combate mostraram HRV significativamente deprimido, em comparação com os veteranos sem TEPT. Quando os veteranos com TEPT foram randomizados para receber biofeedback HRV mais tratamento usual, ou apenas o tratamento usual, os resultados indicaram que o biofeedback HRV aumentou significativamente a variabilidade da frequência cardíaca e diminuiu os sintomas do TEPT. Entretanto, o tratamento usual não teve efeito significativo sobre a HRV ou sobre a diminuição dos sintomas.

Os autores sugerem a realização de um maior estudo randomizado para confirmar estes achados.

Você pode acessar o texto completo deste estudo clicando aqui.

Você sabia que há uma ferramenta disponível no Brasil, que pode ajuda-lo a tratar casos de TEPT? Se você quiser saber mais sobre este assunto e como o biofeedback cardíaco pode ajuda-lo, clique aqui para fazer download gratuito do e-Book “BIOFEEDBACK – Uma poderosa ferramenta para psicólogos e psiquiatras”.

Os autores do e-Book são:

Priscila Fernandes Coghi, Psicóloga, pós-graduanda em Neuropsicologia pela Escola de Medicina da Universidade de São Paulo (EMUSP), diretora da NPT – Neuropsicotronics Ltda.

Marco Fabio Coghi, Fisioterapeuta pós-graduado, professor convidado do curso de pós-graduação da Universidade Cidade de São Paulo (UNICID), diretor da NPT – Neuropsicotronics Ltda.

Sobre o autor deste post: Colunista do blog do cardioEmotion, Dr. Fernando é formado em medicina pela USP, pós graduado em administração de empresas pela FGV, possui mais de 40 anos de experiência como executivo de sucesso em empresas multinacionais do ramo farmacêutico, além de escritor e tradutor sênior.

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